Quando
alguém tem uma letra bonitinha, de fácil leitura e compreensão, sempre permite
elogiar dizendo: Que escrita bonitinha, parece letra de professor!
Mas quando a escrita é feia e de difícil compreensão, remete a perguntar: Que
letra feia, parece de médico!
Na verdade, todos nós, no início de nossas vidas escolares, somos trabalhados
para aprender a ler e escrever. Somos alfabetizados diante de um aprendizado
como muita leitura e desenvolvimento da escrita.
Aí, entra em cena o famoso caderno de
caligrafia.
Nessa etapa da vida escolar, a esmagadora maioria dos estudantes está bem
distante de definir a escolha profissional que fará para a sua vida. Ainda não
consegue chamar a atenção dos pais e responsáveis sobre seus interesses, e
estes, sobre que realmente querem para seus filhos.
São crianças que somente precisam ser
alfabetizadas, e quando respondem sobre o que vão ser quando crescer, respondem
com diversas possibilidades, desde o professor, passando pelo policial, até ao
médico.
Passando pelo pré-escolar, fundamental e ensino médio, todo estudante é
trabalhado para ter leitura e escrita em nível de excelência, ou deveria ser.
Todo mundo sabe que quando se chega aos exames vestibulares, são exigidos
textos bem produzidos, de melhor compreensão, que levam a redução de erros, aos
quais tiram preciosos pontos e levam aos insucessos.
Nesta
hora, dentre tantos aprendizados, o referente ao uso do caderno de caligrafia
também tem sua importância, independente de querer ser médico ou professor.
O fato, é que quando o sucesso chega, muitos professores, principalmente
aqueles das séries iniciais, continuam honrando essa cultura, mantendo uma
caligrafia de dar inveja a tantos outros profissionais. Em contrapartida,
tantos outros estudantes que ao se tornar calouros dos cursos de medicina,
começam a desenvolver uma grafia esteticamente imperfeita, muitas vezes por
modismo e cultura, esquecendo todo um aprendizado que o levou àquela condição
de acadêmico de medicina.
Na verdade, ter ou não uma letra bonita; e escrever ou não de forma clara e
acessível, não é particularidade de determinados profissionais. É cabível a
qualquer, de diferentes áreas de atuação, e em qualquer nível de instrução,
desde que tenha a compreensão de que quando escreve, é para alguém ler, ou
seja, que num processo de comunicação sempre existe um emissor e um receptor,
que busca a compreensão de uma mensagem.