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quarta-feira, 17 de abril de 2013

AACAZA apoiando vidas!


CURSO COM REAPROVEITAMENTO DE RETALHOS

Iniciam-se as aulas de reaproveitamento de retalhos na AACAZA neste dia 17 de abril de 2013. As aulas estão sendo ministradas todas as quartas e quintas feiras, a partir das 14h. A turma inicial é composta por doze mulheres, onde começaram fazendo a seleção, o corte  e a separação dos retalhos, grandes, pequenos, médios e depois o recorte nos moldes para a iniciação dos trabalhos em fuxicos. As mesmas iniciarão suas atividades confeccionado fuxicos, flores de fuxico, para apliques em colchas, camisetas, tapetes; também a confecção de  panos de pratos com barras de retalhos, tapetes de portas e conjuntos de banheiros, bolsas,  além de materiais outros artesanais. A instituição recebeu adoação de mais de 05 sacos de retalhos, ficando para chegar mais outros, para a continuidade dos trabalhos. O objetivo da AACAZA é a autonomia financeira destas famílias, divulgando e comercializando os produtos, onde a renda será revertido para as equipes e associação, sua manutenção e aquisição de novos materiais para a continuidade dos trabalhos. O fortalecimento de vínculos é muito importante entre as famílias. Na primeira aula, a tarde foi muito agradável, sendo ainda servido um simples lanche, para o deleite das presentes. Esteve presente observando e prestigiando o início dos  trabalhos, o Pr. Presidente Jorge Gomes dos Santos e a psicóloga Iracema dos Anjos.
A coordenação

domingo, 7 de abril de 2013

APENAS LEMBRANDO



Quem gosta de criticar, deve fazer melhor!!

Muitas atitudes da atualidade me revoltam, às vezes  a falta de escrúpulo de alguns, que tentam achar que somos  bobos ou que não temos  memória!

Querem amordaçar a nossa língua ou amaciar a nossa memória, achando que tudo que se é dito é engolido e aceito como a pura verdade dos fatos. Seja ao emitir uma simples opinião, noticiar um fato, ou mesmo quando ouvimos uma boa música com senso crítico.
Mas hoje em dia, as nossas vozes estão sendo sufocadas, algumas são caladas à força dos que fazem do besteirol um sucesso estridente, como alguns hits do momento como o “Lek, lek, .. Ela não anda, ela desfila.... e outros nem tanto atuais como Melô da Mulher Maravilha”.... e similares .

As festas oferecidas aos jovens trazem  seu caráter alienante de esquecer as dificuldades do dia-a-dia. Gonzaguinha, ele mesmo, um grande poeta fez uma crítica a esse tipo de postura. “Você deve lutar pela xepa da feira; e dizer que está recompensado… Você merece, você merece; Tudo vai bem, tudo legal; Cerveja, samba, e amanhã, seu Zé; Se acabarem com teu Carnaval?” Nós, brasileiros gostamos de festas e na nossa cultura nada contra isto.

Nos conta a história que os imperadores romanos administravam as massas com o modelo “pão e circo”. Aí vemos  o pão e o entretenimento para acalmar as massas.
 A minoria do povo naquela época não era controlada e hoje também isto  se enquadra perfeitamente a quem se posiciona, a quem opina, a quem de certa forma sabe o que quer, não se deixa levar, não é controlado.
 
Lá, estavam persistindo pela disputa de poder , pelas conspirações e traições palacianas que abriam um espaço enorme de corrupção no governo, onde hoje também não é muito diferente. Você,  acredito que já pensou sobre isto seriamente nem que seja uma vez refletiu sobre isto, ou quem sabe já leu sobre isto:
“O que mais precisam? Tendo isso, eles não querem mais nada. Não têm perspectiva, não têm objetivos grandiosos. Querem só comer e se divertir. Assim cresceu o Império Romano e assim segue algumas oligarquias aqui nas “Terras de Rondon”.

Triste pensar que nos reduzem a nada, e que algumas vezes somos sujeitos a ouvir e a ter que aturar que o povo não tem memória!
 
O governo era assim na Roma Antiga e assim caminha grande parte da a humanidade hoje, como a música de Lulu Santos. O importante é manter o povo calado e contente com a esmola que recebe. Não temos mais anfiteatros para peças e lutas de gladiadores sendo construídos. Hoje é carnaval, festas fora de época, é festa de todo tipo, o pão, o peixe, a farinha, sendo distribuídos com gesto de grande “generosidade”e “solidariedade”.
Hoje é a seca imperando e os governos distribuindo míseras cestas básicas que não resolvem problema nenhum, apenas amenizam, enquanto isso  se preparam para os grandes eventos como São João, São Pedro, Copa. Os carros pipas, estes não param, não só na nossa cidade, mas onde impera a seca neste grande nordeste, neste sofrido sertão.
 
Pão e circo. Educação não. Saúde não. Educação é prejudicial. Saúde é luxo. Barriga cheia hoje, amanhã corre - se atrás para garantir o resto da semana. Promessas de dias melhores, só isso.
 
Povo dependente é coisa boa, são cabrestos que nunca se soltam. São presas fáceis, devem favor! Educar o povo é abrir seus olhos para a escravidão que nos rodeia, onde a minoria que compreende e é esmagada por um exército de pobres que continuam sorrindo com um pão sujo nas mãos, um peixe em dias de ser consumido, um circo armado, muitos confetes, serpentinas, muito som, muita propaganda. E então,  é bem melhor fazer a festa da Copa, preparar o país, esconder nossas mazelas e ver o povo sorrir feliz, nem que seja por um mês, uns quinze dias, ou uma semana de São João, de São Pedro, esse é o nosso caviar, deliciar-se pode, agora  e visão de mundo, não pode ter, nenhuma !! Então quem muito critica, não deve apoiar, deve se revoltar, deve lutar para que as massas se acordem, se despertem, pois quem muito critica, com certeza deve fazer melhor e o “melhor” é a qualidade de vida da população! Jamais se conformar com o continuísmos, com as mesmices, do pão, do circo e da mediocridade!
 
 

A LÍNGUA INGLESA


Os adjetivos pátrios em inglês se escrevem com inicial maiúscula: Brazilian, American, Japanese, Italian, Portuguese, etc.
A palavra people  por exemplo, pode ser usada em dois sentidos: povo e pessoas: O povo no Brasil é amigo/ As pessoas no Brasil são amigas = People in Brazil are friendly. As pessoas são boas =  People are good.

A preposição in entre outros usos se emprega diante de nomes de cidades, estados e países.I´m in Caninde = Eu estou em Caninde. You are in Brazil = Você está no Brasil

City e town
Usa-se city para designar cidade grande, e town para cidade pequena.

REFLETINDO...



Bob Dylan filosofou do começo ao fim nos  trechos de sua autobiografia, poderia até cantarolar ou desenhar o que achava de suas canções: “Alguém como eu jamais seria admitido, exceto em circunstâncias extraordinárias.” Mesmo sendo o gênio que era, tremeu diante da hipótese de ser avaliado, fez uma auto crítica muito forte de mesmo, como aqueles que nunca se acham “prontos”, já que somos sempre inacabados, nunca estamos perfeitos, não somos inatingíveis.
Analisava friamente o poder e o peso de ser contratado pela Columbia, e isto o fazia amarelar só em adentrar as suas portas. Insegurança? Talvez, porém percebemos que busca insensante pela perfeição seria o seu nome e sabia valorizar cada espaço, cada passo, subindo devagarzinho cada degrau. Quem diria ou imaginaria que Bob Dylan, o próprio, poderia pensar assim “ música folk era considerada uma porcaria, coisa de segunda, e era lançada apenas por selos pequenos”.
Mas ele assumiu isto. Humildade? Pode ser, ou crítico ao extremo de si mesmo. Até as Gravadoras tem “elite”, para música higienizada e pasteurizada disse ele, neste caso os pobres ficam com o lixo, sem higiene e sem nenhum tipo de cuidado. Não é diferente do que vemos atualmente. Mas algumas vezes é do lixão que as flores renascem, grandes nomes surgem, como se do nada.  Eles chegam, fazem a diferença, transformam o feio em belo.
Viajar nas palavras, como se estivesse cantando, é um dos pontos fortes deste gênio: “Lá fora o vento soprava, dispersando nuvens esfarrapadas, a neve rodopiava nas ruas de luzes avermelhadas, tipos urbanos se arrastavam por ali entrouxados - vendedores com orelheiras de pele de coelho que pareciam aqueles troços de falcoaria, vendedores ambulantes de castanha, o vapor subindo dos bueiros.” Nada daquilo parecia importante.” E não era importante mesmo. Ele estava embriagado com a hipótese de alguém ouvir suas canções, de alguém se deliciar com o que ouvia, mas ele temia a crítica, nitidamente expressa em suas declarações. Como ele mesmo comentou, talvez não houvesse muito para se alardear. Mas talvez por medo,  medo de ser reprovado pelo público seletivo.
Um menino,  que escreveu aos dez anos seus primeiros poemas e ainda adolescente  aprendeu a tocar piano e guitarra sozinho. Era normal estar apreensivo,  ansioso e temeroso com o que poderia acontecer daí para a frente, as críticas poderiam vir. Um menino que Lou teria que cuidar, tomar conta mesmo. Mas um monstro da música adormecido, nas suas memórias, sonhos, letras e cançõess. E elas   eram inúmeras...Tudo poderia virar poema, música.  Até mesmo uma sala em desordem,: caixas, partituras,
datas de gravação, quadros de aviso, discos, selos brancos amontoados, fotos assinadas de artistas, retratos vistosos. Para o poema basta o cenário, abrir o estojo  e usar o violão!E se John era “um homem extraordinário, o grande caçador de talentos e descobridor de artistas monumentais, que lançou personalidades da história da música”, se tinha visão, previsão, como mesmo disse Bob Dylan, realmente ele captou seus pensamentos, mas não todos.
Acreditamos que nem mesmo John imaginou que o sucesso seria tanto. É certo que ele levou fé naquele garoto, naquele menino por vezes se encontrava inseguro do que estava dedilhando e escrevendo. Mas uma janela se abria, para depois ser uma porta: “as canções de folk com letras fortes e atrevidas, guarnecidas com fogo e enxofre”,  como ele bem definiu, mesmo não combinando com nada das rádios. A  sinceridade, a atitude ríspida, grosseira, foram fortes o suficiente para este artista entender a apreciação e admiração no olhar daquele homem o grande John.E Bob  era a esperança de John. Para trazer algo novo, impactante.
 E  e nós tivemos a sorte de ter ese talento pintando, desenhando fazendo canções e cantando para nós.  O 7.º maior cantor de todos os tempos nomeado pela renomada revista os Rolling Stones, e o 2.º melhor artista da música de todos os tempos, ficando atrás somente para os Beatles. Que sorte nós tivemos. Um talento, um gênio! Por vezes inseguro com suas criações, porém firme nos seus propósitos!!